quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Muitas pessoas em escolas, discussões, debates políticos, aulas especializadas entre demais modos de se falar a respeito do que seguem o do que outros seguem no que se diz respeito à política, costumam definir as posições entre esquerda, direita e centro. Esse cenário político remonta a um pouco mais de 200 anos atrás na França que borbulhava em uma grande revolução liderada pelos pensamentos liberal e iluminista, onde tinha-se o rei e a nobreza como os principais causadores de toda miséria que os franceses passavam, quando o rei foi morto e o parlamento francês se estabeleceu definitivamente os burgueses e homens da sociedade que possuíam apoio popular adquiriram o poder de decidir os destinos do país e uma cisão visível se notava dentro do Parlamento, os jacobinos, o “pântano” e os girondinos. Os jacobinos eram em geral de camadas mais populares e eram a favor de uma radicalização maior em prol dos necessitados, pretendendo ajudas sociais, melhorias na educação, saúde, e outros serviços através da mão do Estado francês, nas reuniões do Parlamento eles se sentavam do lado esquerdo. O “pântano” era o centro, possuíam ideias em geral neutras e costumavam analisar tudo de maneira imparcial em relação à divisão que se dava no parlamento e como eram maioria em geral decidiam quais medidas seriam tomadas em geral eram ideias oferecidas por um dos lados do Parlamento, nas reuniões do Parlamento se sentavam na parte inferior do ocupando toda essa área inferior, da esquerda à direita. Os girondinos eram compostos por grandes homens de negócio que conseguiram adquirir muitas riquezas com seu trabalho e também, por possuírem ideias mais elitistas e maneiras mais exclusivistas de governo, eram apoiados pelos nobres sobreviventes das guilhotinas, nas reuniões do Parlamento se sentavam do lado direito. Temos assim o quadro político da revolução francesa, esquerda ou jacobinos, centro ou “pântano” ou “planície”, e direita ou girondinos. Hoje em dia todo esse parlamento seria chamado de direita por suas ideias, obviamente se extraficando devido a suas singularidades.

Atualmente usa-se esse espectro político para definir correntes políticas que se dão no século XXI, o que daria certo se não tivesse gente má intencionada para jogar mais pra perto de seus adversários políticos ideologias assassinas, racistas, desumanas, odiosas que mais tem a ver com eles mesmos, não pela virulência prática, mas pela própria definição político-partidária. Atualmente defini-se como esquerda os adeptos do socialismo e suas derivações mais distantes ou mais próximas (que podem ou não ser socialismo, ou até mesmo o socialismo adicionados de algumas outras ideologias) e seus simpatizantes que estariam mais próximo ao centro. Como direita podemos definir aqueles que são avessos a essas ideologias onde suas posições são dadas de acordo com as ideologias que defendem, porém deve-se deixar claro aqui que apenas ser avesso ao socialismo/comunismo não constitui direita, é desse sofisma generalizador que a tática de “jogar a culpa da cagada no vizinho” é mais embasada, podemos ter derivações do socialismo que tentam se libertar de alguns de seus estigmas apesar de a grande sustentação da ideologia ainda ser socialista. O maior e mais bem sucedido sofisma disseminado é a respeito do Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei (NSDAP) em português Partido dos Trabalhadores Alemães Nacional-Socialista, se você tivesse que escolher em que lado ficaria essa ideologia apenas pelo nome e pela ideia de que o Socialismo é de esquerda, qual seria o lado? Esquerda? Pois é, depois de uma magnífica manipulação de informação, conseguiu-se jogar esse o tal partido para o lado da direita. Afirmam os esquerdistas que o Partido dos Trabalhadores Alemães Nacional-Socialista (PTANS) seria de direita, partidos de esquerda como PSTU (Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado), PT (Partido dos Trabalhadores), PTB (Partido Trabalhista Brasileiro. Nota-se que pela bandeiras levantadas eles estão mais próximos ideologicamente do NSDAP que qualquer direita existente no mundo, basta lermos o livro do criador do partido o Mein Kampf, para percebemos que não se trata de direita a ideologia defendida por Hitler. Analisemos um trecho do Mein Kampf e outro d’O Manifesto Comunista de Marx e Engels:

“A sociedade  moderna burguesa que brotou da ruínas da sociedade feudal, não suplantou os velhos antagonismos de classe. Ela colocou novas classes, novas condições de opressão, novas formas de luta. Entretanto, a nossa época – a época da burguesia – caracteriza-se por ter simplificado os antagonismos de classe. A sociedade dividi-se cada vês mais em dois vastos campos opostos, em duas grandes classes diametralmente opostas: a burguesia e o proletariado.” Manifesto Comunista, capítulo I 4º e 5º§ 

“Em 1919/20 e também em 1921, assisti pessoalmente a algumas das chamadas "assembleias burguesas". A impressão que delas guardei, foi sempre a mesma, que me causava, na minha juventude, a colher obrigatória de óleo de fígado de bacalhau. Tem que ser engolida, deve fazer muito bem, mas o gosto é detestável! Se fosse possível amarrar com cordas todo o povo alemão, arrastando-o à força para essas manifestações públicas, trancando as portas para não deixar sair um só, até o fim da representação, talvez ao cabo de alguns séculos tudo isso desse algum resultado. Aliás, devo confessar abertamente, que se isso acontecesse, eu não teria mais prazer na vida, preferindo até não ser mais nem alemão. Não sendo isso possível - graças a Deus – ninguém se deve admirar de que o povo sadio e não corrompido evitasse as tais "assembleias de grandes multidões burguesas", como o diabo foge da água benta.” Mein Kampf, segunda parte, capítulo VII, 1º §.

Notamos nos dois textos a ideia da luta de classe, muito difundida por socialistas e comunistas o povo alemão que Hitler se refere é o proletário de Marx se opondo a “opressora e autoritária burguesia”.  Como ideologias assim podem ser chamadas de opostas?  Alguém que fala que Hitler é de direita é de direita? Podem ser de fato diferentes, mas daí comparar a ideologia de Hitler com a de Winston Churchill esse sim expoente da direita é demais.

A manipulação esquerdista no quadro política e sua definição de direita. Vemos aí o referido “jogar a culpa da cagada no vizinho”.
Então o que seria a direita? A direita, nós da direita afirmamos, independente de nossas crenças religiosas acreditamos na moral judaico-cristã, defendemos a liberdade de mercado, acreditamos que através do trabalho que as pessoas podem adquirir riquezas, crescer financeiramente e ser feliz, o Estado deve interferir o mínimo possível, apenas para manter a ordem e os desequilíbrios injustos. Nós acreditamos que devemos possuir bens, acreditamos na propriedade privada de inúmeros tipos, sejam terras, objetos, roupas entre outros, e acreditamos que além de nos ser dado o direito de possuir propriedades, que essas propriedades possam ser herdadas por que objetivamos que herdem. O que nos difere dos monarquistas absolutista nesse ponto, é o fato de que a pessoa não deve possuir privilégios nesse sentido, seja com pensões estatais, com alívios em impostos entre outros.  Acreditamos que as pessoas devam ser tratadas igualmente pelo Estado, mas não achamos que o Estado deva tratar tanto assim. Acreditamos na vida do ser humano acima de qualquer coisa nesse plano de existência e tudo deve ser feito para que essa vida seja preservada, seja um adulto, uma criança ou até mesmo o feto, e para que essa vida exista nos opomos a qualquer tentativa do Movimento Gay de ensinar nossas crianças suas ideologias como padrão de vida, isso extinguiria a raça humana. Defendemos a honestidade, a moral e a honra acima de qualquer coisa, e se todos assim o fizessem não seria necessária qualquer ideologia que fortaleça tanto o Estado, o Estado apenas seria necessário apenas pra solver problemas existentes de mal entendidos e para administrar o “geral da obra”. Esse é o Estado da direita, isso é o que a direita defende, defendemos o direito de qualquer um possuir o que quiser desde que tenha realizado o devido esforço para possuir, caso seja de um antigo dono, oferecendo a este o que ele demanda. Se um indivíduo deseja produzir e não possui meios de fazer isso individualmente, mas possui os meios de produção, achamos justa a contratação de auxílio. Apoiamos a estrutura de trabalho baseada na contratação, pelo principio de que as pessoas podem fazer o que bem entenderem com o que possuem e que tem o direito de possuir. Sendo assim nos opomos ao Socialismo, a Marx, ao NSDAP, e a qualquer outra ideologia que afirme um “super-poder” do Estado em cima do indivíduo e que o obrigue a realizar coisas demais que não queiram. Obviamente tudo há limites, o limite está no bom censo moral que defendemos. Sendo assim essa é a direita e um pouco do que acreditamos, e do que não acreditamos.

 

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